Seja Bem Vindo

Este espaço é dedicado a todos os que gostam de trocar ideias sobre os processos de ensino e aprendizagem do portugues como L2, em Moçambique.

Participe! Dê o seu contributo e juntos faremos deste Moçambique um pais melhor.

Acerca de mim

A minha foto
Maputo, Mozambique
Este Blog é da responsabilidade de Ana Verdial, Carlos Mutondo, José Maússe, Judite Mapoissa, Juvêncio Sidumo e Samuel Monjane.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ensaio

Este vídeo é apenas um ensaio da utilização desta ferramenta

Nestas fotos estão os autores deste blog






MENSAGEM PARA SI

Estimado colaborador,colega e amigo,

Este é o Grupo Ticando2, constituído por docentes mestrandos da Universidade Pedagógica de Moçambique, que tem o privilégio de saudá-lo e endereçar votos para que este espaço se constitua no local ideal de partilha de saberes e de troca de experiências acumuladas ao longo do exercício da carreira docente e da formação contínua, tendo em vista a melhoria da qualidade do nosso trabalho.

Esperamos, pois, que colabore conosco enviando artigos de divulgação e apreciação crítica sobre as nossas reflexões para o bem da ciência, da educação e da humanidade.
Bem haja!

Se a Tecnologia Educativa é a Resposta, Qual é a Pergunta?

Síntese de leituras ao artigo de João Paraskeva

O artigo de João Paraskeva encontra no homeschooling, tido como consequência dos avanços tecnológicos e uma “cartada!” do movimento neoliberal, seu enquadramento. No artigo, o autor tem o propósito “tentar compreender de que forma a ´tecnologia educativa´ responde (ou não) aos problemas de fundo da escolarização pública, em Portugal”. Para tal definiu quatro plataformas de trabalho, nomeadamente, (1)as políticas neoliberais ou neo-centristas radicais, (2)o ensino doméstico, (3)a relevância dos conteúdos curriculares e (4) a necessidade de uma nova concepção de escola.
O autor divide o artigo em três tópicos de discussão: Neo-centrismo Radical e as Políticas de Resignificação, a http://www.curriculum.com/ Ou a infoexclusão e http://www.que.escol@.
Da leitura do primeiro tópico fica-se a saber que a revolução política, económica, ideológica e cultural que surgiu no final da década de 70 e início da de 80 deu lugar ao surgimento de um bloco dominante que teve impacto nas políticas socias, sobretudo nas políticas de educação pública. A partir dessa altura, essa força hegemónica tem vindo a afirmar como um bloco não – monolítico, que congrega neo-liberais, neoconservadores, segmentos da classe média profissional e uma direita fundamentalista religiosa. Depreende-se, por isso, que o neoliberalismo é uma forma, e estratégia, de capitalismo. A imprensa desempenhou ( e desempenha) um papel fulcral na dinamização no processo de reconstrução dum um senso comum, ao construir significados novos e particulares que põem em causa valores como justiça social e liberdade historicamente representativos das políticas educativas e curriculares progressistas. De facto, de acordo com o autor, tem-se assistido ao que denomina processo de (sub)(re)significação que assume valor cultural “mercantizado”.
No meio do senso comum que se constrói, determinados vocábulos sofrem processo de reconfiguração, que se caracteriza pela assumpção de novos significados, dos vocábulos Estado, Público, privado e Democracia, que estava relacionados com outros valores. Surgem igualmente novas categorias, nomeadamente, eficiência, produtividade e conhecimento como mercadoria. São processos que consistem na rearticulação e desarticulação que permite compreender, nas palavras de Torfing, citando pelo autor, “como os artefactos culturais são sobredeterminados por determinadas ideologias políticas e ainda por identidades políticas e sociais em termos de classe, raça, nacionalidade e género.” Esse facto, leva ao surgimento de um outro senso comum resultante da tensão homogeneização cultural vs e heterogeneização cultural, por um lado, e por outro, das disjunções fundamentais entre a economia , a cultura e as políticas.
Deste cenário, surgem os planos Choice Charter school e o projecto homeschooling. Este último surge na linha de desmonopolização do Estado de cristalização das reformas políticas capitalistas, designadas neoliberais.

As escolas charter (de acordo com Vanourek, Manno, Finn eBirlein) fundam-se em níveis académicos levados, em professsores qualificados e pauta-se por padrões de competividade e eficâcia, e se constituem como laboratórios onde são testados novas ideias e novos métodos
Clique no link abaixo para ver os slides da apresentação deste tópico pelo grupo (http://www.scribd.com/doc/35038738/Ticlinguas-Trabalho-de-Grupo)

Animoto

No âmbito da nossa formação em TICs, produzimos um pequeno filme em animoto, que pode apreciar, bastando para tal clicar na seguinte hiperligação: (http://animoto.com/play/DPe9y90fyZDCzcm8NGGEAQ)