Síntese de leituras ao artigo de João Paraskeva
O artigo de João Paraskeva encontra no homeschooling, tido como consequência dos avanços tecnológicos e uma “cartada!” do movimento neoliberal, seu enquadramento. No artigo, o autor tem o propósito “tentar compreender de que forma a ´tecnologia educativa´ responde (ou não) aos problemas de fundo da escolarização pública, em Portugal”. Para tal definiu quatro plataformas de trabalho, nomeadamente, (1)as políticas neoliberais ou neo-centristas radicais, (2)o ensino doméstico, (3)a relevância dos conteúdos curriculares e (4) a necessidade de uma nova concepção de escola.
O autor divide o artigo em três tópicos de discussão: Neo-centrismo Radical e as Políticas de Resignificação, a http://www.curriculum.com/ Ou a infoexclusão e http://www.que.escol@.
Da leitura do primeiro tópico fica-se a saber que a revolução política, económica, ideológica e cultural que surgiu no final da década de 70 e início da de 80 deu lugar ao surgimento de um bloco dominante que teve impacto nas políticas socias, sobretudo nas políticas de educação pública. A partir dessa altura, essa força hegemónica tem vindo a afirmar como um bloco não – monolítico, que congrega neo-liberais, neoconservadores, segmentos da classe média profissional e uma direita fundamentalista religiosa. Depreende-se, por isso, que o neoliberalismo é uma forma, e estratégia, de capitalismo. A imprensa desempenhou ( e desempenha) um papel fulcral na dinamização no processo de reconstrução dum um senso comum, ao construir significados novos e particulares que põem em causa valores como justiça social e liberdade historicamente representativos das políticas educativas e curriculares progressistas. De facto, de acordo com o autor, tem-se assistido ao que denomina processo de (sub)(re)significação que assume valor cultural “mercantizado”.
No meio do senso comum que se constrói, determinados vocábulos sofrem processo de reconfiguração, que se caracteriza pela assumpção de novos significados, dos vocábulos Estado, Público, privado e Democracia, que estava relacionados com outros valores. Surgem igualmente novas categorias, nomeadamente, eficiência, produtividade e conhecimento como mercadoria. São processos que consistem na rearticulação e desarticulação que permite compreender, nas palavras de Torfing, citando pelo autor, “como os artefactos culturais são sobredeterminados por determinadas ideologias políticas e ainda por identidades políticas e sociais em termos de classe, raça, nacionalidade e género.” Esse facto, leva ao surgimento de um outro senso comum resultante da tensão homogeneização cultural vs e heterogeneização cultural, por um lado, e por outro, das disjunções fundamentais entre a economia , a cultura e as políticas.
Deste cenário, surgem os planos Choice Charter school e o projecto homeschooling. Este último surge na linha de desmonopolização do Estado de cristalização das reformas políticas capitalistas, designadas neoliberais.
As escolas charter (de acordo com Vanourek, Manno, Finn eBirlein) fundam-se em níveis académicos levados, em professsores qualificados e pauta-se por padrões de competividade e eficâcia, e se constituem como laboratórios onde são testados novas ideias e novos métodos
O artigo de João Paraskeva encontra no homeschooling, tido como consequência dos avanços tecnológicos e uma “cartada!” do movimento neoliberal, seu enquadramento. No artigo, o autor tem o propósito “tentar compreender de que forma a ´tecnologia educativa´ responde (ou não) aos problemas de fundo da escolarização pública, em Portugal”. Para tal definiu quatro plataformas de trabalho, nomeadamente, (1)as políticas neoliberais ou neo-centristas radicais, (2)o ensino doméstico, (3)a relevância dos conteúdos curriculares e (4) a necessidade de uma nova concepção de escola.
O autor divide o artigo em três tópicos de discussão: Neo-centrismo Radical e as Políticas de Resignificação, a http://www.curriculum.com/ Ou a infoexclusão e http://www.que.escol@.
Da leitura do primeiro tópico fica-se a saber que a revolução política, económica, ideológica e cultural que surgiu no final da década de 70 e início da de 80 deu lugar ao surgimento de um bloco dominante que teve impacto nas políticas socias, sobretudo nas políticas de educação pública. A partir dessa altura, essa força hegemónica tem vindo a afirmar como um bloco não – monolítico, que congrega neo-liberais, neoconservadores, segmentos da classe média profissional e uma direita fundamentalista religiosa. Depreende-se, por isso, que o neoliberalismo é uma forma, e estratégia, de capitalismo. A imprensa desempenhou ( e desempenha) um papel fulcral na dinamização no processo de reconstrução dum um senso comum, ao construir significados novos e particulares que põem em causa valores como justiça social e liberdade historicamente representativos das políticas educativas e curriculares progressistas. De facto, de acordo com o autor, tem-se assistido ao que denomina processo de (sub)(re)significação que assume valor cultural “mercantizado”.
No meio do senso comum que se constrói, determinados vocábulos sofrem processo de reconfiguração, que se caracteriza pela assumpção de novos significados, dos vocábulos Estado, Público, privado e Democracia, que estava relacionados com outros valores. Surgem igualmente novas categorias, nomeadamente, eficiência, produtividade e conhecimento como mercadoria. São processos que consistem na rearticulação e desarticulação que permite compreender, nas palavras de Torfing, citando pelo autor, “como os artefactos culturais são sobredeterminados por determinadas ideologias políticas e ainda por identidades políticas e sociais em termos de classe, raça, nacionalidade e género.” Esse facto, leva ao surgimento de um outro senso comum resultante da tensão homogeneização cultural vs e heterogeneização cultural, por um lado, e por outro, das disjunções fundamentais entre a economia , a cultura e as políticas.
Deste cenário, surgem os planos Choice Charter school e o projecto homeschooling. Este último surge na linha de desmonopolização do Estado de cristalização das reformas políticas capitalistas, designadas neoliberais.
As escolas charter (de acordo com Vanourek, Manno, Finn eBirlein) fundam-se em níveis académicos levados, em professsores qualificados e pauta-se por padrões de competividade e eficâcia, e se constituem como laboratórios onde são testados novas ideias e novos métodos
Clique no link abaixo para ver os slides da apresentação deste tópico pelo grupo (http://www.scribd.com/doc/35038738/Ticlinguas-Trabalho-de-Grupo)

Sem comentários:
Enviar um comentário